Gravidez e citocinas inflamatórias, uma correlação com o COVID 19 - Revisão sistemática

  • Bruno Salles
  • Felipe Fidelis Camilo
  • Ana Carolina Delmoro
Palavras-chave: Citocinas, gravidez, inflamação, infeções por coronavírus

Resumo

O Sars-Cov-2, agente etiológico da covid-19, propagou-se rapidamente pelo mundo, tornando- se uma pandemia. De acordo com a Organização Pan Americana de Saúde, até o dia 4 de setembro de 2020, foram confirmados no mundo 27 578520 casos de COVID-19 e 902 669 mortes, e o quadro é mais delicado quando se trata de pacientes portadores de doenças crónicas e gestantes. Na gestação são comuns processos inflamatórios que são considerados normais, porém isso pode ser potencializado caso haja a contaminação com Sars-Cov-2. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura correlacionando o Sars-Cov-2 com as citocinas liberadas pela placenta. Para o seu desenvolvimento foi feita uma busca eletrónica em diversas bases de dados.
A literatura demonstra um forte indício de que as citocinas inflamatórias produzidas naturalmente pela gestante e pela placenta estão relacionadas com o agravamento quando em contato com o Sars-Cov-2, o que leva a possíveis danos para o feto.
De acordo com o levantamento realizado, fica evidente que o controle quantitativo de citocinas inflamatórias poderá ser visto como um dos alvos na tentativa de minimizar os efeitos danosos da COVID-19.