Editorial

  • Franklim Marques

Resumo

Concluímos o ano em beleza com mais um número da Acta Farmacêutica Portuguesa e com a partilha de conhecimentos na área das Ciências Farmacêuticas. As Ciências Farmacêuticas assumem um enorme relevo nas Ciências da Saúde dada a sua abrangência, multidisciplinaridade e atividade profissional. A investigação na área de Farmácia está intimamente ligada à introdução de fármacos, desde a conceção de novas moléculas potencialmente bioativas, até à sua introdução como medicamento no mercado farmacêutico e, as tendências no sentido de um aprofundamento da qualidade/otimização dos serviços de saúde envolvem, por motivos óbvios, o medicamento.
O incremento da investigação em Ciências Farmacêuticas está intimamente ligado às profundas transformações socio-tecnológicas que o nosso país tem vindo a atravessar as quais se refletem no desenvolvimento de medicamentos e meios de diagnóstico in vitro. A evolução do conhecimento científico tem contribuído largamente para surgimento de novos remédios que priorizam o tratamento mais eficiente das doenças. É incontestável a importância da manipulação de fármacos para a saúde no mundo atual, objetivando a melhoria da condição de vida.
Concordamos com Isaac Newton quando afirmou que o nosso conhecimento “é uma gota, o que ignoramos é um oceano”, daí a importância de se apostar na inovação contínua no âmbito das Ciências Farmacêuticas e, consequentemente no desenvolvimento económico e social do nosso País.
Os artigos apresentados entre as páginas 115 e 149 consubstanciam-se num suplemento à Revista Acta Farmacêutica com algumas das short communications apresentadas no VI Congresso da Associação Nacional de Laboratórios (ANL) e das IV Jornadas Internacionais da Qualificação em Análises Clínicas (JIQLAC) que decorreu em Lisboa nos dias 20 e 21 de maio de 2016.