https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/issue/feed Acta Farmacêutica Portuguesa 2024-02-01T07:10:10-08:00 Anabela Martins anabeladacosta.m@gmail.com Open Journal Systems <p>Acta Farmacêutica Portuguesa é uma revista de caráter científico que funciona na modalidade de revisão prévia dos textos submetidos ao corpo editorial constituído por peritos em anonimato mútuo (<em>peer review</em>).</p> <p>Integra um vasto leque de questões relacionadas com as Ciências da Saúde, as Ciências Farmacêuticas e os Cuidados Farmacêuticos, publicando artigos de diferentes tipos: artigos de revisão, artigos originais, artigos de divulgação, editoriais e opiniões. Periodicamente, publica números especiais dedicados a áreas específicas da Saúde e das Ciências Farmacêuticas.</p> <p>É essencialmente dirigida todos os que se interessam pelas Ciências da Saúde, em particular, académicos, alunos e profissionais vinculados a estas áreas.</p> https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/407 Acta Farmacêutica Portuguesa 2023-12-29T09:07:02-08:00 Franklim Marques editor@ofporto.org <p>Num contexto pós-pandémico, a prevenção é chave para minimizar os constrangimentos associados à falta de medicamentos que marcou o ano de 2023. De facto, o investimento na prevenção da doença e promoção da saúde é altamente custo-efetivo, na medida em que permite minimizar as consultas médicas, tratamentos e hospitalizações evitáveis.</p> 2023-12-29T00:00:00-08:00 Direitos de Autor (c) https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/408 Autopercepção da doença-medicação do idoso de Los Guido Desamparados San José Costa Rica 2023-12-29T09:18:23-08:00 Jiménez Herrera, L.G. luis.jimenezherrera@ucr.ac.cr <p>O idoso pode construir adesão terapêutica na convivência de um conjunto de fatores biológicos, psicológicos, sociais, culturais e outros. O objetivo deste trabalho foi descrever a autopercepção doença-medicamento dos idosos de Los Guido Desamparados-San José, Costa Rica. É um estudo qualitativo, retrospectivo e transversal que faz parte do macroprojeto do Instituto de Pesquisa em Saúde da Universidade da Costa Rica “Situação do idoso de Los Guido de Desamparados” aprovado pelo Comitê de Bioética. Os domicílios dos idosos que participaram voluntariamente foram visitados e fornecidos dados de interesse: sexo, idade, escolaridade, se moram sozinhos ou acompanhados, foi construída uma escala de autopercepção doença-medicação em nível baixo (concordância ruim), nível médio ( acordo médio) e alto nível (há maioria de acordo). Os dados foram tratados de forma confidencial e anônima e são apresentados por meio de estatística descritiva básica. Participaram 275 idosos, sendo 187 (68%) mulheres e 88 (32%) homens, 244 (89%) com medicação, 14 (5%) não deram informações e 17 (6%) não os use. A distribuição por faixa etária em anos considera 43 (15%) de 65 a 69 anos, 139 (51%) de 70 a 79 anos, 69 (25%) de 80 a 89 anos e 24 (9%) de 90 anos ou mais; por escolaridade 46/17% nenhum, 124/45% ensino fundamental incompleto, 73/26% ensino fundamental completo, 21/8% ensino médio incompleto, 7/3% ensino médio completo, 2/1% ensino superior incompleto e 2/1% outros (técnico); 244/89% moram com alguém e 31/11% moram sozinhos. Das 244 pessoas com autopercepção de doença-medicação; 59/24% estão no nível baixo, 38/16% no nível médio e 147/60% no nível alto. Há idosos com fatores que favorecem a adesão terapêutica e outros não; portanto, a abordagem individualizada permitiria a implementação de estratégias educativas que gerem resultados adequados com o uso racional de medicamentos.</p> <p>Palavras-chave: adesão, medicação, educação.</p> 2023-12-29T00:00:00-08:00 Direitos de Autor (c) https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/409 Cuidar em Parceria - O uso da brincadeira terapêutica na criança na hospitalização 2023-12-29T09:57:36-08:00 Ana Cristina Cardoso dos Santos anacristinagaspar95@gmail.com Paula Conceição Coutinho pclcoutinho@arsnorte.min-saude.pt Alina Nogueira alinanog@hotmail.com <p>Quando o enfermeiro incorpora o brincar na relação que estabelece com a criança proporciona uma aproximação à sua realidade. A família pode facilitar essa aproximação, tornando-se um elemento primordial na tríade do processo de cuidado da criança hospitalizada. Manter o contacto entre pais e filho também é benéfico não só para a família, mas também para o plano terapêutico.<br>A parceria no cuidado de uma criança doente implica a participação ativa dos enfermeiros, da criança e da sua família na prestação dos cuidados. Essa relação estreita ajuda a criança a enfrentar as dificuldades da hospitalização e transformá-las em desafios que ela precisa superar. <br>O Brincar Terapêutico revelou-se uma ferramenta valiosa para obter informações junto das crianças, uma vez que, através da brincadeira, elas expuseram as situações que eram particularmente difíceis de enfrentar. A atividade lúdica evidencia o quão misteriosa e aterrorizante pode ser toda essa situação.<br>Palavras-chave: criança, família, enfermeiro de referência, parceria no cuidar.</p> 2023-12-29T00:00:00-08:00 Direitos de Autor (c) https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/412 Propriedades terapêuticas dos compostos fitoquímicos da espécie Cannabis sativa L.: Uma revisão de literatura 2023-12-29T09:58:47-08:00 Sabrina Torres sabrinatorres.gerofarma@gmail.com Ellison da Silva ellisonlima@asces.edu.br Iran Silva iranalvesdasilva0@gmail.com João Lima 2018107144@app.asces.edu.br Vitor Silva 2019206449@app.asces.edu.br <p>O Brasil é um dos países mais diversificados do mundo no que se refere às suas espécies vegetais, detém cerca de 46.096 plantas em mais de nove diferentes ecossistemas, sendo uma imprescindível área para pesquisas que envolvam a fitoterapia. Dentre as espécies de que apresentam interesses terapêuticos, está a Cannabis sativa L., que é um arbusto da família Moraceae que contém cerca de mais de 400 compostos, incluindo mais de 60 canabinóides, sendo os compostos mais conhecidos desse grupo o tetra-hidrocanabinol e o canabidiol. Assim, o presente estudo tem como objetivo investigar quais compostos fitoquímicos estão vinculados com as propriedades terapêuticas da espécie Cannabis sativa L. Os compostos ativos, tetra-hidrocanabinol, canabidiol e triterpenos pentacíclicos são responsáveis por diversas atividades terapêuticas, estando principalmente ligados seus mecanismos de ação pela afinidade em se ligar aos receptores acoplados à proteína G, CB1 e CB2 presentes nas membranas de diferentes células humanas, tendo maior afinidade para o receptor CB1, estando ligado às propriedades psicoativas. Acredita-se que os efeitos da ação dos compostos da Cannabis no receptor CB2 possam proporcionar efeitos imunomoduladores, como a regulação da atividade das citocinas, assim apresentado atividades anti-inflamatórias, antineoplásicas, antimicrobiana, analgésicas, relaxantes musculares e antioxidantes. Desse modo, a literatura investiga apresenta os compostos fitoquímicos, canabidiol, tetra-hidrocanabinol e triterpenos pentacíclicos são os principais responsáveis pelas propriedades terapêuticas da Cannabis sativa L.<br>Palavras-chave: Cannabis, compostos fitoquímicos, plantas medicinais.</p> 2023-12-29T00:00:00-08:00 Direitos de Autor (c) https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/411 Formación e Implementación de procedimientos de dispensación en farmacias de Bissau (Guinea Bissau) tras una acción formativa. Técnica del paciente simulado 2023-12-29T11:19:47-08:00 Adriana Montoto-Fernández adriana.montoto.fernandez@gmail.com Ié Sadjo adriana.montoto.fernandez@gmail.com Angeles Pérez-Senra adriana.montoto.fernandez@gmail.com Jose Antonio Fornos-Pérez fornos@farmaciafornos.com Miguel Leirós-Nieves fornos@farmaciafornos.com N. Floro Andrés-Rodríguez fandresr@galicia.com <p>Objetivo: Evaluar los resultados de un programa de formación e implantación de proce- dimientos de dispensación con farmacéuticos y técnicos de Farmacia de Bissau (Guinea Bissau), mediante la técnica del paciente simulado y su satisfacción con el programa.<br>Método: Diseño: Estudio cuasiexperimental de intervención formativa. Mayo-junio de 2022. Sujetos: profesionales del medicamento ejercientes en farmacias de la Región de Bissau. Intervención: Tres sesiones de cuatro horas utilizando metodología de Foro de Atención Farmacéutica en Farmacia Comunitaria. Evaluación: Cuestionario de conocimiento pre/post en cada sesión. 10 preguntas (4 respuestas,1 correcta). Cuestionario de satisfacción. Implementación: Técnica del paciente simulado. Las farmacias con profesionales inscritos en el curso (Grupo intervención) y farmacias próximas a una del grupo intervención, sin profesionales inscritos (Grupo control) se visitaron la semana anterior al curso y durante el mes siguiente a su finalización. Variables: Edad (años), sexo (H/M); lugar de trabajo (farmacia hospitalaria/privada/otra). Conocimiento: puntuación m±DE y en n (%) de contestaciones válidas a los ítems del cuestionario. Utilización del protocolo de dispensación: grado de cumplimiento de dicho protocolo, puntuación m±DE y n(%) contestaciones válidas.<br>Resultados: 54 profesionales, 47 (87,0%) cumplimentaron los cuestionarios. 24 (51,1%) hombres. Edad 33,3±7,1 años. 17 (36,2%) trabajaban en hospital, 13 (27,6%) en farmacia privada, 4 (8,8%) en otros centros, 13 (27,6%) no trabajaban. La puntuación del cuestionario de conocimientos aumentó en las tres sesiones: 4,1±2,0 a 6,0±1,8, de 3,2±1,6 a 5,8±1,6 de 2,4±1,3 a 6,1±2,3, p&lt;0,0001. Contestaciones correctas totales: Pre 552 (31,0%) vs Post 1070 (64,4%), p&lt;0,001. Satisfacción: 3,4±0,6 sobre 4, equivalente a satisfacción del 85%. Implementación: Grupo intervención 2,1±2,2 vs grupo control 0,5±2,0, p=0,0564. <br>Conclusiones: El conocimiento inicial fue bajo, y aumentó muy significativamente tras las tres sesiones del curso. La implementación del protocolo fue reducida, mayor en las farmacias con profesionales asistentes al curso. La satisfacción de los alumnos fue alta. <br>Palabras Clave: cooperación, formación, capacitación, servicio de dispensación, satisfacción.</p> 2023-12-29T00:00:00-08:00 Direitos de Autor (c) https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/414 A Importância do Mindfulness na Gestão Emocional dos Enfermeiros: Uma prática baseada na evidência 2023-12-29T10:05:05-08:00 Ana Cristina Cardoso dos Santos anacristinagaspar95@gmail.com Paula Conceição Coutinho pclcoutinho@arsnorte.min-saude.pt Alina Nogueira alinanog@hotmail.com <p>Ao longo dos últimos anos, diversos estudos têm demonstrado que o sentido das emoções na saúde tem vindo progressivamente a ser valorizado, bem como o reconhecimento de que a Inteligência Emocional (IE) é a que melhor responde às exigências dos atuais sistemas de saúde. Na área da saúde, a emoção detém particular relevância, uma vez que se lida diariamente com a condição humana, o que enfatiza a necessidade de os profissionais de saúde serem capazes de reconhecer e controlar as suas emoções. Atualmente começa-se a compreender que a inteligência cognitiva e as habilidades técnicas dos profissionais que cuidam não são suficientes por si só, e que o êxito pessoal e profissional quer destes, quer das organizações, depende da capacidade de comunicar, da flexibilidade, da empatia, do espírito de interajuda, da autoconfiança, do saber estar, e especialmente do saber sentir e saber compreender. <br>Palavras-chave: inteligência emocional, mindfulness, regulação emocional, enfermeiros.</p> 2023-12-29T00:00:00-08:00 Direitos de Autor (c) https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/416 O Arsenal Terapêutico na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) 2024-02-01T07:10:10-08:00 João Figueirinha a75722@ualg.pt Jaime Conceição jmconceicao@ualg.pt <p>Numa das piores épocas bélicas que a humanidade já passou, como a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), ocorreu o desenvolvimento considerável do arsenal terapêutico e da Indústria Farmacêutica. Foi neste período que se utilizou a penicilina, descoberta por Alexander Fleming em 1928; houve a criação de um sistema de farmacovigilância rudimentar e a necessidade da avaliação da toxicidade (segurança) do medicamento antes da sua comercialização. Adicionalmente, refere-se que existiram várias personalidades, desde operários a ilustres políticos, com dependência de substâncias como a morfina, a heroína e as metanfetaminas ainda hoje utilizadas.<br>Esta publicação pretende analisar os principais avanços ao nível da terapêutica farmacológica e relacionar a temática, sempre que possível, com os acontecimentos militares e sociais importantes no desfecho final da Segunda Guerra Mundial. A utilização de antibióticos (p. ex., sulfonamidas, penicilina e estreptomicina), opioides (p. ex., morfina e heroína) e estimulantes do sistema nervoso central (p. ex., anfetaminas e cocaína) será abordada em maior detalhe. No que diz respeito à metodologia, procedeu-se a uma revisão da literatura, privilegiando-se os artigos científicos. <br>Concluiu-se que o avanço farmacológico e a descoberta de novos fármacos durante a Segunda Guerra Mundial deveram-se ao enorme investimento na investigação, por parte dos governos e investidores privados, favorecendo militarmente o bloco que apoiavam, com a finalidade de aumentar o estado de alerta, a energia, a capacidade de concentração e a sensação de bem-estar, proporcionar o alívio da dor e o tratamento de infeções bacterianas dos soldados para que pudessem combater eficazmente até à vitória.<br>Palavras-chave: segunda guerra mundial, medicamento, saúde pública.</p> 2023-12-29T00:00:00-08:00 Direitos de Autor (c)