Células Estaminais Pluripotentes Induzidas no Tratamento da Doença de Alzheimer

  • Maria Teresa Cruz
  • Joana Marinheira
  • Sónia Silva
Palavras-chave: Células estaminais, células estaminais pluripotentes induzidas, Doença de Alzheimer, reprogramação celular.

Resumo

Em 2006, dois investigadores demonstraram ser possível desdiferenciar células somáticas por um processo designado de reprogramação celular, levando-as a atingir de novo o estado pluripotente. O surgimento das células estaminais pluripotentes induzidas (iPSCs) causou um impacto extremamente relevante na comunidade científica devido ao facto de se superarem muitas das limitações que as células estaminais embrionárias e adultas apresentavam.
A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda de memória e de outras funções cognitivas. A ausência de terapêuticas eficazes para prevenir ou reverter a doença constitui um problema grave de saúde pública.
Esta revisão pretende abordar as principais limitações das iPSCs, com foco especial na DA, nomeadamente como estratégia modificadora da doença para retardar a sua progressão e melhorar a qualidade de vida dos doentes, no screening de novos fármacos e ainda como uma opção terapêutica individualizada.